terça-feira, 27 de janeiro de 2009

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Ai, Jardim!

Eu desanimei.
Sinto dores nas costas.
Alice não sai da minha cabeça...

"Help! I nedd some body!"

domingo, 4 de janeiro de 2009

Porque este samba todo é nosso...

Tenho gostado muito de samba. E sempre emendo um samba nos finais de semana.

Prefiro o samba ao forró (quem diria?). Prefiro o samba à boate, ao restaurante, à festa de gala, casamento, formatura, boteco e festa de criança.

E, indo muito ao samba, dei por fazer amizades no samba. Sempre tem alguém que me cumprimenta e alguém que eu encontro. Gente própria do samba ou gente de outros cantos. Sempre conheço gente nova, o que é delicioso. Conheço gente nova, gente mais velha, gente como eu e gente completamente diferente de mim.

Num samba assim conheci a Bailarina Dançante (que hoje faz parte do meu jardim). Conheci a Dona Lúcia (e toda a história dela, do casamento lindo dela, das filhas e da netinha), além de lembrar-me das vezes que a vi cantar. Conheci Mozá, com quem tirei uma foto muito hilária, um esmero dançarino, poeta fantástico e guia, conheci Maria Mijona e seu amigo esquisito, conheci o Axel Rose... E fortaleci carinho por muita gente. Gente já conhecida como Mestre Jonas, Lua, Sharon, Jazz, ex-namorado, anjos, Marias e Josés.

O samba ta forte pra mim. Acho que é porque o samba me deixar livre. Livre pra falar com quem quiser, livre pra chorar, pra perdoar, pra dançar sem fazer passinho, para admirar um flautista que dança a noite toda cantarolando, pra tentar o passinho da Bailarina, pra pular, pra tirar a sandália de prata e ficar como quiser. Em pé, sentada, dando piruetas ou até ir embora dormir.

A liberdade que encontrei ali, claro, não está ali. Está em mim. Mas é porque “o samba rolava solto pelas tantas da manhã” quando dei por mim que “o tal do mundo não se acabou” e senti vontade de ver a “alvorada lá no morro, que beleza” sem medo de ser feliz. Poderia ser em outro lugar, mas por agora, é no samba.

Acho que é como já dizia meu amigo anjo Miguel: ... que valeu a luta, que valeu a pena, que a vida continua... E que esse samba todo é nosso!

Então me perdoem meu novo vício, minha nova fase... Mas eu quero de novo sambar!


By Carol Bahasi
10 de Outubro de 2008
19:52 h