sábado, 27 de dezembro de 2008

Pô, Confraria!!!

Ah, nem, viu?!
Ninguém fala nada... Como a Kenzo disse um dia: "Vou falar. Vocês me protegem?"

VAMOS FAZER UMA CONFRARIA DAS FLORES EM 2009?
Pra virar livro, mesmo. A gente vai no Jô, vão fazer seriados baseados nas nossas histórias, vamos virar filme, peça de teatro. Vamos ter Arnaldo Antunes e Silvia Gommes e Miguel dos Anjos e Bruno Grossi e Henrique Dias e TUDO MAIS DE BOM na trilha sonora!
Eu quero tocar este barco. Alguém?
Linha editorial, encontros e bush que P que pariu! 200 milhões de cavernas e... Pô, Confraria!!!
Quem quer continuar põe o dedo aqui, que já vai fechar, não adianta chorar!
Kenzo, libera as configurações aí. Lua, os e-mais das meninas... Carol, alguma coisa!
Bial, eu voto na Amanda, na Fernanda, na Bia... É questão de afinidade blogal, mesmo, entende? É isso aí. Não postam nunca... E olha que escrevem MUITO BEM. E aí, moças? Vamos alegrar o bouquet?
Vamos agitar? Eu vô tocar meu tamborim!
Pensamentos para 2009! coisas boas para 2009! Flores em 2009!
Melhoras pra quem sente dores do corpo ou dores do coração. Sucesso para quem ainda tem medo de largar tudo e abrir uma barraquinha de côco na praia!
"Que tudo se realize no ano que vai nascer...".
É sem pé nem cabeça o texto pq os pés estão no chão, mas a cabeça, flores, está nas estrelas...
Amo!
Bjs.
By Carol Bahasi ou Girassol ou Uva ou Carol...
27 de Dezembro de 2008
21:25 h
(em casa e de pijamas...)

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Acredite, ela é tímida!

Ágata foi uma criança alegre, apesar dos muitos problemas familiares. Criada pela avó materna, foi sustentada à danoninho e macarrão na manteiga. Quando adolescente, muito inteligente, tinha as melhores notas e nenhum menino se interessava por ela, apesar de ouvir de todos os adultos que era linda. Ela, claro, não acreditava. Nesta fase não interessa a opinião dos adultos, apenas do seu grupo, da sua tribo.
Ágata não tinha tribo. Se tinha, não sabia. Talvez fosse da tribo dos nerds que sentam na primeira fileira, tiram as melhores notas e lancham isolados na hora do recreio. Mas não poderia ser. No quesito amizade ela sempre foi boa. Era amiga de quase todos da turma, principalmente dos meninos. Porém, ficava só na amizade mesmo. Aos 12, 13 anos ouvia suas amigas contando sobre seus primeiros beijos e namoradinhos. Ágata só escutava e, às vezes, fantasiava como verdadeiros os seus pensamentos. Ela era extrovertida demais para admitir que ainda era ‘virgem de boca’.
Começou a gostar muito de rock aos 14 anos, quando sentiu (inconscientemente) que precisava de uma tribo para construção de sua identidade. Cabelo enorme partido ao meio, saia longa, bolsas de linho e brincos feitos à mão por algum hippie da Praça Sete. Ágata ainda não percebia, porém, bem mais magra e tomando formas de mulher, começou a chamar atenção dos marmanjos. Cada vez mais falante, gesticulante e cheia de amigos, continuava tímida com os meninos. Acreditava que nenhum deles se interessaria por ela, pois ainda se achava um patinho feio. Finalmente, aos 15 anos, no baile de sua amiga de infância (que já estava grávida, mas ainda não sabia), foi quase forçada a beijar o menino mais bonito que tinha na festa e que não tirava os olhos dela. Suas amigas nunca souberam que aquele foi o seu primeiro beijo.
Aos 16, já convicta de que era bonita e desejada, se apaixonou. Típica paixão adolescente arrebatadora. Nos quatro anos que se seguiram, Ágata fez algumas besteiras – das quais não se arrepende e até se orgulha – e aproveitou tudo o que podia e, nem sempre, devia. Juízo ela sempre teve, só esquecia em casa de vez em quando. Aos 20 anos se casou com o bendito juízo. Responsabilidades mil surgiram: faculdade, namoro (que ela tanto fugia), morar sozinha, contas...
Hoje, prestes a se formar, solteira, completamente independente e quase uma mulher-bem-resolvida, Ágata continua tímida quando a pauta são beijos e afins. A única vez em que se atreveu a demonstrar que tava afim de alguém não houve reciprocidade (palavra que ela adora!). Por isso ela vai, novamente, deixar o juízo em casa. Vai colorir os pensamentos e sambar até sentir as pernas doces e a boca seca!

Aline Lua
03/12/08 – 11h

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Baratas Sofisticadas gostam é de leite

… Sabe aquela semana gostosa que começam a surgir os imprevistos no trabalho? Pois é, além de estar na TPM, eu estou nessa semana… Estamos sem água, sem energia, e o coffee break do curso de Pós chega quando e a hora que bem quer… a casa de banho anda cheirosa, o projetor não funciona, o ar condicionado nem se fala! aqui em Luanda está um calor de mil graus, um cheiro bom anda solto no ar… aff!

Eu estava no meu limite quando aconteceu um fato daqueles… Eu ri tanto (DE NERVOSO) que coloquei pra fora todo meu stress… eu e minha mais nova amiga Rita - professora que veio para o Módulo de Gestão de Indicadores, carioca totalmente do bem e excelente profissional, de uma simplicidade fantástica - que dividiu comigo a mais sofisticada experiência… Tenho certeza que na Alemanha ou na Flórida onde ela estudou, ela ainda não havia se divertido tanto… né não Rita?!

04:00 da tarde, dia tranquilo em relação a ontem… faltando uns 10 minutinhos para nosso intervalo de coffe break, Rita resolve tomar um café antes de todos, estávamos a fazer trabalho… De repente, Rita me surge com uma cara ótima, olhos arregalados, fisionomia de raça… me chama num canto e diz:

…"olha!"…. Mostra me a CHAVENA (xícara) cheia de café com leite e umas 3 baratinhas (daquelas filhotes sabe?!)….
Sabe aquela cara que a gente faz quando fica sem reação, sem graça, nervosa?! Eu fiquei assim, no susto, tive uma crise de riso… não sabia o que falar, o que fazer, me restou rir, rir muito…

Sabe aquela cara que a gente faz quando fica sem reação, sem graça, nervosa?! Eu fiquei assim, no susto, tive uma crise de riso… não sabia o que falar, o que fazer, me restou rir, rir muito…

Ela naturalmente me respondeu:

"… baratas! Eu sempre digo as garçonetes para soltarem o primeiro jato de café na chávena antes de qualquer pessoa tomar, porque ai saem MUITAS DE UMA VEZ… mas como a professora já foi servindo antes da hora, não esperou o primeiro jato, elas saíram na sua chávena, se tivesse esperado um pouco, não sairiam…





…. Cara de tacho… um minuto de silêncio!

Nessa hora só pensei qual a ordem do meu jato nos dias anteriores em que tomei várias CHAVENAS, e soltei: …"NEM, nóoo sobrei então, que nojo"!!!…

Ela docemente e bem simpática me solta (NÃO ESTOU sendo irônica, ela foi mesmo doce!):

"…Não, não! As baratas ficam MESMO na tampa da garrafa DE LEITE, é comum só na tampa do leite…. elas não ficam na de café, a Lizandra não toma leite né, então não tem com o que se preocupar"… E soltou um sorriso carinhoso, MEIO QUE ME CONFORTANDO, SABE COMO?!…
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Uma pena ela não saber, que tem mais ou menos uns 2 meses que eu ando viciada em café com leite… desde segunda tomei milhões de CHAVENAS DE CAFÉ COM LEITE… Lembrei de uma amiga que adora falar: "o que não mata engorda"…rs!

Bem vindas donas baratas… pelo menos não são lagartixas, quem me conhece sabe o pânico que eu tenho delas, morreria se elas gostassem de leite… aliás, lagartixas gostam de leite???




Casos de Lizandra em Luanda…
By Flor de Liz
(ela tem que escrever um livro sobre suas peripércias na África - JÁ FALEI, né?)
Obs.: O melhor TEXTO DE BARATAS QUE JÁ LI NA MINHA VIDA! Não que tenha lido muitos... Mas este, com certeza bate o recorde. Falar de baratas? Deve ser muito difícil, mesmo. Admiro, viu? PARABÉNS!