sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Reviravolta



Ontem eu desabei! Ontem eu caí onde não tinha mais chão, num buraco sem paredes, num espaço que não conhecia. E senti-me tão intensa que não sei se consigo descrever. Um tanto de coisas se passaram na minha cabeça. Fritei. Chorei. Borrei.

Fiquei borrada, com cara de cera, coisa mal passada e mal dormida. Pão de ontem. Fiquei em posição fetal. A posição fetal mais feto de toda a minha vida. Sem mãe. Só um bebê desesperado, fungando, sofrendo e chorando, num soneto de separação.

Ontem tive que ouvir inúmeras vezes que “não, Carol, não dá mais”, “não gosto como gostei antes”, “não sei quando o encanto acabou”, “não chore”, “somos muito diferentes”, “não, Carol, não dá pra continuar, nem dá pra mudar, não dá”. E ouvi frase como uma facada no peito. Porque não dá mesmo. Porque é tudo verdade. Ouvi com sofreguidões mil cada “não”. Padeci ao ouvir que a decisão estava tomada há dois dias e que seria assim e pronto. Padeci. Borrei. E não tive vergonha ao insistir “mas não tem mais jeito?” e escutar o que nem sei se queria ouvir. Dei-me o direito de ser menina imatura e descontrolada tamanha verdade dolorida que escutava. Dei-me o direito de sentir “fracasso”, reincidente. Borrado.

Escutei o velho bordão “você prefere que eu minta?” e chorei. E desliguei o telefone e chorei. E liguei de novo. E de novo. Borro. Fadada ao insucesso ali. Moça que parece uma coisa e é outra.

Como? Será que sou tão “capa” assim? Será que vivo é vendendo meu peixe pra ser amada? Será que me escondo porque me encontrar dói? Será que sou tão carente assim e preciso da aprovação do outro pra me aceitar?

Já sabia, mas ontem comecei a enxergar. Eu olho pra fora. Evito olhar pra dentro. Tenho medo.

UFA! COMO É BOA A LIBERTAÇÃO!

Tenho medo. Não acredito tanto em mim quanto devo transparecer. Não sou tão forte assim, tão independente assim, tão dona do meu nariz, tão madura. Nãooooooooooooo! Não sou. Gosto um pouco de ser a “mulher de verdade, que não tem qualquer vaidade”. Gosto de ser cuidada. Gosto de ser pequenininha. Mas também gosto de um scarpin 10 cm, um decote, uma sandália rasteira e um samba, uma liberdade comedida, diferente da liberdade perdida. “Eu quero a sorte de um amor tranqüilo, com sabor de fruta mordida...”. Quero minha loucura na normalidade que de tão única vire verdade.

Ontem foi sofrido, doloroso, me abriu rasgando tudo e me deixando sem pele, exposta, aberta, jogada, borrada. E isso, enquanto doía profundamente, libertava-me aos poucos.

Ontem foi FODA! Entendi a briga que é travada por mim mesma, dentro de mim. Aquele negócio que tanto tenho falado das “lágrimas pretas na face”. Uma luta entre meu EU e meu EU. Nada de anjinho e capetinha. Sou eu ocupando muito espaço dentro de mim e fugindo porque não caibo. E na fuga fico colocando mais coisa, mais gente, mais problemas dos outros, mais “cuidar do próximo”, mais ELE, o outro, e pouco EU.

Ontem recebi socos e pontapés e muitas facadas ardidas. Deixei ser assim. Não foi a faca que veio a mim. Eu que deixei que as verdades tivessem pontas afiadas e me marcassem com dor. Eu dei a cara à tapa para minha própria mão. Ou a mão do outro que a minha guiou até minhas bochechas tensas.

Ontem eu levei uma surra. E chorei tanto que descobri que as lágrimas limpam e clareiam a visão. Aí percebi o quanto isso tudo tomava espaço de outras coisas, pessoas, fatos e um tanto de outras.

Hoje, dolorida e ainda chorosa, me convenço que meu maior medo é o de “ficar só”. E transfiro isso para o outro de modo que fica “pesado”. E o outro nada tem haver com este peso. E não carrega a minha bola de neve. E acabo recebendo-a de volta, maior ainda.

Agora estou me preparando para deixá-la cair. E seguir. Porque tenho que ir. Não tem volta, né?

Uma coisa muito linda me aconteceu hoje. Meu filho acordou com um bom humor que nunca vi. E me falou assim: “Mãe! Quero aproveitar TODOS os minutos desta sexta-feira. Porque não vou te ver mais hoje.”. Tínhamos 20 minutos. Tomar café e ir pra escola. Eu não correspondi. Mas voltei a sentir uma ternura gostosa ao vê-lo me abraçando e pedindo beijo. Isso não acontecia porque o espaço estava tomado por outras coisas menos importantes, mas que precisavam ser vividas. E foi muito maravilhosamente bom voltar a sentir o maior amor da minha vida, meu presente de Deus, meu moleque, meu AMOR-MAIOR-DO-MUNDO-QUE-NÃO-TEM-COMO-EXPLICAR-SÓ-VIVER!

Ahhhhhhhhhhhh! Delícia.

E hoje começo a enxergar melhor... Clareia à medida que choro. E entendo que cada coisa está num lugar e mistura-las faz rolar uma “confusão mental”. Primeiro isto e depois aquilo. O passo conforme a perna, o frio conforme o cobertor.

E, pô@##%#&*!!! Ainda tenho uma vontade estranha de chorar de alívio, de querer paz no coração, de ser melhor, de agradecer a Deus. Quer saber porquê? É verdade mesmo:

EU PEÇO A DEUS PRA SER FELIZ E O BENDITO EXAGERA!!!

Obrigada.


By Carolina Bahasi
31 de outubro de 2008
11:25 h

Para minhas flores!


Flores que perfumam meus dias!
MUITO OBRIGADA POR TUDO!
Voces realmente são amigas que colorem a vida e a deixam mais alegre!
Muito obrigada do fundo da alma!
Amo vocês!

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Girassol




AHAAAAA Girassol que flutua no meu caminho
Cada dia mais lindo, elegante, imponente.
Girassol cada dia mais "gente", quente.
Girassol que tem um sorriso flamejante, contagiante
Que ilumina nossas madrugadas e dias de Sol
De alma linda à sombra da luz da lua
Girassol amigo que só te quer bem
E que só te faz bemBrilho de Girassol ofusca qualquer mal


Abraço de Girassol que traz paz
Choro de Girassol te ensina a ser alguém melhor
Ouvir Girassol é saber que ser feliz não é difícil
Dançar com Girassol é acreditar que o paraíso existe
Cantar então, é entender que tristeza tem fim
Brindar com Girassol é viver a intensidade que um dia esquecemos
Viajar com Girassol é com certeza achar o pote de bondade no fim do arco-iris


Esse é Girassol, de codinome AMIGA CAROL.
Sharon Rodrigues
23 de outubro de 2008

Ana. Carolina. Ana Carolina. Carol.


Sou Ana do dique e das docasDa compra, da venda, das trocas de pernasDos braços, das bocas, do lixo, dos bichos, das fichasSou Ana das loucasAté amanhãSou AnaDa cama, da cana, fulana, sacanaSou Ana de Amsterdam

A Ana é azedaMas é doce quando é doce
A Ana não existe

Carolina é uma menina bem difícil de esquecerAndar bonito e um brilho no olhar

É uma mulher consagradaCarolinaTem pureza no falarCarolinaTem virtude e é honradaCarolinaInté mais bonita estáCarolina

Uma rosa nasceuTodo mundo sambouUma estrela caiuEu bem que mostrei sorrindoPela janela ai que lindoMas Carolina não viu

Chora, chora, chora CarolinaQue esse choro é bom de chorarCanta, canta, canta CarolinaQuando tem vontade de cantar

Ven Carolina vamos a bailarEste nuevo ritmoQue te va a encantar

Gente que nunca dançou, CarolinaNesse dia quis dançar, CarolinaSó por causa do cheirinho, CarolinaTodo mundo tava lá, Carolina

Carol, Carol, Carol, Carol
Carol, Carol, Carol


Lua Lacerda
24/10 – 09:30h

Dizem que tudo que começa debaixo de chuva tem sua eternidade abençoada




É, ta chegando a hora...

Só de pensar, dá um aperto no peito.

Não será uma despedida, não será um adeus, mas, dói...

Dói pela distância, dói pela convivência diária, dói pelo vínculo que estabelecemos.. Dói pq dói e pronto.

Temos que programar muitos encontros, muitas conversas, continuar praticando nossa Psicografia estilo "CHICO"...

Ah, você me ensinou tantas coisas...

Me ensinou a não ter vergonha do que sinto.

Me ensinou que pessoas diferentes também são legais.

Me ensinou a gostar de cerveja e catuaba

Me mostrou que sou sim uma boa Mãe.

Me mostrou o quanto sou forte e determinada!

Ai, você! Você esteve presente nos melhores e piores acontecimentos da minha vida dos últimos anos...

Você chorou comigo quando meu mundo caiu e me reergueu também...

Você me ensinou que EU me basto!

Você por várias vezes, me emprestou seu colo, me deu conselhos...

Você estava ao meu lado e vibrou junto comigo numa das conquistas mais importantes de minha vida!


Já fizemos tantas outras coisas...

Compramos sapatos e roupas, já ouvimos Marisa, já fomos p/ Pós, já levamos os pequenos no hospital, já compramos presentes, já fomos ao Tanga, assistimos Cócegas...

Te conhecer foi um presente de DEUS.

Dizem que na da acontece por acaso. E, diante de tudo que nos aconteceu e só posso concordar.

Entre todas as coisas boas que me aconteceram na Visual, você foi a melhor delas!

Não tenho mais o que dizer a não ser te AGRADECER por tudo!


Aline Dias Verde
27/10/2008
11:55

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Just keep walking...

Tem sido difícil ser Girassol por ora...
Posso ser Orquídea, por enquanto?

Flores Preciosas


Por que olhas para o futuro com esses olhos ansiosos?

Por que olhas para o passado com o olhar perdido entre risos e lágrimas?

Atreve-te!

Atreve-te, amor meu! Minha flor!

Atreve-te!

Canta, hoje! Hoje... Como fizeste pela manhã à beira mar. Como gostei de te ouvir!

Canta! Que o dia está nas tuas mãos e a tua vida nas nossas.

Guardo-a como a mais preciosa das pérolas, por entre mimos e ternuras do nosso amor.

Canta o presente e a esperança que te arrebata o coração!

Guardo-te em mim, como sempre o fiz.

Canta, canta, canta!!!

Dizes que te faltam as forças?!!! Oh, mas eu estou aqui. Sempre e sempre aqui!

Dizes que não consegues?!!! Oh, nem tu imaginas do que és capaz! Olha como as tuas pernas já cresceram desde aquele dia em que te decidiste a ser feliz!!!!

E se tu soubesse o quanto mais és capaz de crescer!!!!...

Dizes que a gaguez é teimosa?!! Oh, quem te disse que precisas de falar?

Preciso de ti para seres Palavra e não palavras...

Preciso de ti para seres Ação e não palavras...

Preciso de ti para seres Presença Viva e Vivificante e não palavras...

Preciso de ti!

Agarra a Vida nas tuas mãos, e transforma-a em nossa.

A tua vida é o teu tesouro mais precioso para mim!

Atreve-te!

Faz-te à vida e à estrada!

Atreve-te a SER FELIZ!

Amo-te.

texto by Maria

sábado, 25 de outubro de 2008

Jazz-mim é FODA!


Jorge sentou praça na cavalaria

E eu estou feliz porque eu tambem sou da sua companhia

Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge

Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge

Para que meus inimigos tenham pés, e não me alcancem

Para que meus inimigos tenham mãos e não me toquem

Para que meus inimigos tenham olhos, e nao me vejam

E nem mesmo um pensamento eles possam ter para me fazerem mal

Armas de fogo, meu corpo nao alcançarão

Facas e espadas se quebrem, sem o meu corpo tocar

Cordas, correntes arrebentem, sem o meu corpo amarrar

Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge

Jorge é de Capadócia,

Salve, Jorge! salve, Jorge!

Salve, Jorge! salve, Jorge!

Salve, Jorge! salve, Jorge!


Oxossi aylodá yamalabêYambelequê yorôOdé matá coroná


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Atenção, atenção: A MANCHETE!


Para quem não compareceu ao "I Encontro Mundial (Oficial) da Confraria das Flores"...

Haverá o segundo. Última chance! Organização: Flower by Kenzo!


Vamos virar livro!


Se vira, nega! rs...

Ensaio sobre poesia

(Aprendendo com Sharon. Falta muito, mas chego lá!)

Somos luas, cores, bonecas, perfumes, brisas.
Somos alegria, melancolia, liberdade, frustração.
Somos mães, filhas, afilhadas, madrinhas.
Somos amigas, amantes, amadas, amores.
Somos guerreiras, feiticeiras, malícias, paixão.
Somos virtudes, vícios, mimos e bravura.
Somos emoção, piração, choro e vela.
Somos samba, letras, melodia e oração.
Somos mulheres, bruxas, princesas, divas.
Somos flores. Um jardim de emoção!









By Lua Lacerda
23 de outubro de 2008
14:03 h

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Menos...


Queria ser menos preocupada e mais solta. Queria ser menos racional e mais espontânea. Ser menos nervosa e mais cor-de-rosa. Ser menos velha e mais bonita. Ser menos chata e mais charmosa. Queria ser menos pouco e mais muito.

Mais...

Queria ser mais mulher e menos gente-boa. Ser mais ouvinte e menos falante. Ser mais magra e menos boba. Ser mais divertida e menos nublada. Mais lua e menos sol.
Queria ser mais eu e menos você.
By Lua Lacerda
21/10/2008

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Uma Flor


"Há flores que enchem a noite de cor... e a alma de perfume.
São especiais os corações de onde nascem."


Obrigada, buquê!
Pelo mimo, pelo carinho, pelo bom perfume!

Ainda é primavera apesar do calor... Ainda é primavera e eu sou uma flor!

Bouquet


Quero a amizade de um bouquet de flores
Cheio de cheiro de intensidade, verdade
Amarrado com um laço fraterno e bordado com alegria
Além de colorido de liberdade absoluta


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

http://www.lindaevoce.com.br/

Para rir um pouco !

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Lábios vermelhos


Diferentes talvez até demais para que ainda possa assimilar o que lhe é de total conhecimento. Medo de se perder, tamanha liberdade que é.

Eu aposto que ele esta lá perguntando se a gente existe mesmo, ou se somos pura invenção da mente insana dele!

Liberdades demais. Teatro demais. Dança demais. Jogo demais. Devaneios demais. Demais.

Verdades demais...? Verdade demais.

Tudo muito. Muito grande, muito pequeno, muito legal, bacana, podre, escroto; Muito. Pesado, hein?

Desarma mesmo.

Na verdade não é automático. Não.

Não.


Bahasi Girassol e Jazz-mim

Um dia. Numa noite. Num laptop. Numa mesa.

Tomando cerveja. Fumando um cigarro.

Indignadas. Imcompreendidas.

Sem fala de quem. Tudo uma coisa só.

Noite de Samba

Dia das crianças e todas elas na rua correndo e se enchendo de doces. Minha linda tava lá, é claro. Aproveitei que ela se distraída e não ia resmungar muito se eu fosse embora cedo e fui. Precisava ler e escrever para o projeto de conclusão do curso (oh graduação suada!).

No ônibus, a caminho de BH, ouvia “...se ninguém se animar eu vou quebrar meu tamborim...” quando senti meu celular vibrando.

- Fala, Carol.
- Blá, blá, blá no Cartola.
- Blá, blá, blá porque tenho que estudar, mas... vamos sim!

Planeta Bola, longneck de Skol e pensamentos coloridos até, finalmente, chegarmos ao Cartola. Ah, antes do finalmente tivemos de passar por uma Igreja que cantava louvores em muitos decibéis. Chegamos.

Putz, todas as mesas reservadas. “Vamos ficar ao lado desta mesa”. E o garçom fez o que mais queríamos: tirou as cadeiras que sobravam. Abri minha bolsa e a Carol enfiou nela o papel onde se lia “José Roberto - 4 pessoas - Mesa Reservada”. Tanto trabalho e tanto teatro para passarmos a noite inteira em pé, sambando.

Noite linda, samba de primeira, ‘parabéns para você’, Cartola, encontro inesperado, desencontro, saudade, ausência, abandono, cartela perdida, olho machucado, escada... Foi demais para uma noite só!


Tava que não me agüentava mais. Era domingo à tarde. Estava triste. Estava chorando. Não agüentava mais esperar pelo telefone mudo que não tocava nunca. Eu queria alguma coisa. Alguma coisa boa. Alguma coisa minha. Tinha que ser reconfortante, acalentador, com remelexo... Lua Lacerda e samba!

Lua tinha um milhão de coisas pra fazer. Estava voltando de viagem e não tinha muito tempo porque tinha que fazer um trabalho e... “eu só precisava de amiga” e bastou. Ela disse que precisar de uma amiga era mais importante. Linda, essa Lua.

Samba. Depois de “11 homens e um segredo” e seus respectivos, “Lua e Girassol e o incidente da mesa reservada” – novo sucesso das bilheterias. Dizem que vai até virar livro.

E o samba... Ai, o samba. O samba estava lindo. Feito para Cartola. Tinha anjo meu, amigos, vestido bonito e toda aquela vontade de gritar cantando saindo goela abaixo! Esse samba, esse específico samba, foi demais, Tia Carol! Esse samba tava um “samba do crioulo doido”. Foi um samba de conversar muito no começo sobre um bilhão de coisas que virariam belas histórias, de deixar a menina sambar em paz, descontroladamente, sem regra, sem passo, sem pudor.

Esse foi DIFERENTE. E eu acho que foi DIFERENTE porque foi um samba de libertação, libertinagem, sabotagem, sem lenço, sem documento!, como as antigas férias de verão. É porque foi justamente um samba daqueles “de quebrar o tamborim”!



Lua Lacerda e Bahasi Girassol

domingo, 12 de outubro de 2008

ROBERTINHA

Quarta à tarde. Você em casa se descabelando porque o menino deixou o cachorro entrar em casa e sujar toda a sala que tinha acabado de ser limpa. A máquina de lavar estava lotada de roupa para ser estendida, todas as plantas gritavam por água. A criança estava no quarto brincando de jogar todos os brinquedos pra cima e gritando sem parar: Mãe!!! Dança comigo! Cinco minutos depois ela fora ao banheiro e gritava: Mãe!!! Acabei! Mãe!!! Onde esta meu DVD Ben 10!? Mãe!!! Não quero comer esse brócolis! O telefone não parava de tocar, hora a sogra perguntando se havia pagado a conta da costureira, depois a amiga chorando dores do termino do casamento, o amiguinho do filho para conversar sobre joguinhos, a manicure lembrando que você estava atrasada, e no meio de toda essa confusão, o MARIDO.

O marido: _ Mozinho, sou eu! To aqui no clube e os meninos animaram de bater uma bolinha, separa o uniforme pra mim! Não esquece a chuteira e a meia! Ah! Coloca uma roupa também, que depois vou passar no bar para tomar uma cervejinha! Passo ai as 18, ok! Te amo! Beijos!

Como assim?! Ele passou a tarde no clube, vai pro futebol e ainda por cima vai tomar uma cervejinha com os amigos!? Aposto que a Robertinha vai esta Lá! Aposto...

Pausa: Robertinha é aquela figura que existe no futebol de todos os homens. Ela é criada a ração, tem o cabelo loiro branco, comprido, do tipo megahair de nylon, sempre com um rabo de cavalo e a mecha caindo sobre um olho, usa um top com a barriga de fora, alça do sutiã de silicone aparecendo estilo empregada, o short é jeans branquinho, desfiado nas pontas, com a meia polpa da bunda de fora, e o salto é alto, agulha, tamanho 15 de acrílico, branco, a bolsa é maior do que ela, bem florida, de pano de feira. As unhas são vermelhas, postiça, grandes, bem grandes. O rosto com uma maquiagem bem carregada, batom vermelho, brincos de strass, todos os dedos com anéis. Estilo domestica gostosa, ela tem bunda grande, coxa definida, abdome tipo tanquinho e um rosto horroroso de dar dó.

Essa é Robertinha, aquela que acompanha seu marido na cervejinha depois do jogo. E ela não anda sozinha, é em bando! Cada uma com sua versão. Ruivas, morenas, loiras, raiz do cabelo aparecendo, mulata, branca, azul, amarela! Do jeito que sua imaginação permitir.

Igual a ela também existe a vizinha do apartamento 204, a Mari da faculdade, a Bruna da academia, a Fatinha secretaria, a Lurdinha amiga do Claudinho... E por ai vai!

Então, deve-se pensar uma coisa: Mulher cuida da casa, trabalha, filhos, sogra, amigas, família, academia, salão (e isso inclui: pé, mão, sobrancelha, depilação, cabelo...) roupa, comida, cama, supermercado, almoço de domingo, presente do amiguinho da escola, merenda, para casa, marido (isso inclui cama), e tudo o que faz parte do universo feminino e masculino. Quer dizer, tudo.

A Robertinha vai existir em qualquer lugar, é melhor pensar que seu marido te ama, que ele não vai olhar pras Robertinhas e desprender sua energia com outras atividades da vida (que não são poucas!) e viver feliz!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

A Lua tem que ACREDITAR!


Lua (por e-mail):

“Eu vou quebrar meu tamborim”.

Quero dizer: to a fim de chutar o balde, desistir. Cansaço total. Depressão de quinta-feira. Toda quinta é a mesma coisa e hoje, pra piorar, ta frio...

Bjos, flores lindas!


Bahasi Girasssol (por e-mail):

Lua luou, vento ventou,

Eu quero ver o ronca-ronca da cuíca, gente pobre, gente rica, deputado, senador! Vai! Quebra quebra eu quero ver uma cabrocha boa no piano da patroa batucando! Tem vagalumes lá no breu do céu, tanta estrela no riacho e você feito um sapo solitário até!

Acredite! Você tem uma coleção de animais bem perigosos, de animais muito orgulhosos... Lá da Arca de Noé!
Mas é que você mora na janela, junto ao seu gato e um mistério, desenha um rabisco no caderno e ainda espia um belo eterno?

Vamos nos adaptar ao seu jeito, seus costumes, seus defeitos, seu ciúme, suas caras. Pra quê mudá-las?

Porque eu vi! Eu tenho até como provar. Essa moça tá diferente! Quando se solta...

Olha, ela fala, ela canta, ela grita, ela zanza, ela tem aquela transa, que eu não digo com quem é! Ela tem o rebolado, tem o corpo tatuado, de uma figa da Guiné!

Mas não se apresse. A barca segue seu rumo, lenta, como quem já não quer mais chegar, como quem se acostumou no canto das águas, como quem já não quer mais voltar. E os olhos da morena bonita, agüenta, que tá chegando já, Na roda cantar com 'ocê ouvir a zabumba... Te levo que quero te ver dançar.

Porque A vida tem disso. Na beira de um precipício você tava lá, querendo não querendo pular, na hora H uma Flor chegou, te deu um beijo e se perguntou: Essa boneca tem manual?
E pode enfiar uma coisa na sua cabeça! Você é especial. Diferente. Porque nem toda feiticeira é corcunda, nem toda brasileira é bunda. Seu peito não é de silicone, e é mais macho que muito homem! Lua linda!


By Carol Uva Girassol Bahasi
08/10/08
11:30 h

Para Todas as Flores


Porque amizade é assim...

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

O menor conto de fadas do mundo

Era uma vez uma bela moça que pediu um garoto em casamento:

-Você quer se casar comigo?

Ele respondeu: - NÃO!

E a moça viveu feliz para sempre, não teve filhos, viajou, conheceu
muitas outros garotos, fez plásticas, não lavou louça nem fez
jantar, visitou muitos lugares, sempre estava sorrindo e de ótimo
humor, nunca lhe faltava pretendentes, ia e voltava a hora que
queria, saia pra jantar com as amigas sempre que estava com vontade
e ninguém mandava nela.

O garoto, ficou velho, careca, ranzinza, barrigudo, engordou, broxou...

... e ficou sozinho.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

É um tempo arrastado


Parece cedo para escrever sobre o tempo, afinal, pouco tempo se passou. Alguns dias. Exatamente um longo mês. Mês em que os dias se transformaram em semanas, os minutos se estenderam por horas e as horas por dias. As noites pareceram intermináveis. Tudo neste último mês ficou maior, mais extenso, mais intenso. Eu, pequenina, machucada, tensa e imóvel diante do mundo grande demais e feliz de menos.

Esse tempo que se arrasta voltará a passear pela minha vida sem pressa e sem dor. Voltará a ser meu amigo e meu amante. E então, eu voltarei a buscar pelo "mapa das nuvens". Mas, por enquanto, o tempo está nublado e há uma só grande nuvem sob o meu céu.
By Lua Lacerda

domingo, 5 de outubro de 2008

I Encontro Mundia (Oficial) da Confraria das Flores!!!

Assim foi a primeira idéa do Encontro da "Confraria das Flores"

E assim finalisou-se o "I Encontro Mundial (Oficial) da Confraria das Flores!!!


sábado, 4 de outubro de 2008

Calma gente, eu acredito no amor...

Ei Amanda,

Que história linda a de seus pais... Que sorte eles tiveram de se encontrarem... E como eu queria ter vivido uma história assim, mas não adianta uma pessoa só, tem de ser dois e juntos!!!!! E de qualquer maneira, não foi mágica meninas, foi AMOR e foi construção, podem ter certeza...
Carol (linda vc é... adorei vc) e eu ADORO AMAR tb!!!!!!!!!!! rs, rs, rs... tanto a ponto de querer um pra mim que fique do meu lado até eu ficar velhinha... e que me suporte mesmo qdo eu nao me suporto, rs, rs... E eu amo viu? e doí, doí muito as vezes e nao jogo nunca, acho até que sou escancarada demais e tb sou muito, muito incoerente!!!! A vida é incoerencia e viva a incoerencia!!! rs, rs, rs...
beijocas para as flores todas desse jardim mais do que encantado...