quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Eu aceito!


Fiquei sem escrever por um tempo, os devaneios estavam enormes no momento mais tenso da minha existência! Fiquei sem escrever a pedidos de minha mãe, que disse para não colocar todos meus sentimentos pra fora. E mãe sabe o que fala. Ela sempre me disse o que fazer, ela sempre me avisou que ia acontecer. E eu não acreditei. Agora não deixo de acreditar em mais nada que venha dela. Mas aqui, no meio das palavras me acho um pouco, às vezes um tanto. Acho-me nos momentos mais conflituosos e confusos dos meus sentimentos. Na intensidade das atitudes! Me encontro um pouco. Atitudes impensadas têm serias e drásticas conseqüências. Às vezes são remedias com amor, às vezes com dor. E isso dói, dói muito. E vou ter que viver tudo sem ter escolhido. Ou escolhido, mesmo que inconsciente! Com ingenuidade. Todos dizem que sou ingênua. Talvez tenha outro nome: pura. Sou boa demais, me entrego demais, acredito demais. E isso mudou. Não acredito mais em ninguém, só na minha mãe, na minha família, que sempre soube o que disse. Eu não queria deixar de crer que existem boas pessoas por ai, mas mudou. Se pudesse continuar confiando ia ser ótimo, é mais fácil viver assim. Mas agora não mais! E não quero que ninguém entenda meu desabafo, pra quem sabe ler um pingo é letra! Confesso que estou sofrendo. Muito. E ainda vou sofrer mais. Minha alma esta refogada com ervas daninhas, com nuvens escuras, com dor de perda, com duvidas de tudo. Confusão de sentimentos machuca. Estou sim, com muita vontade de chorar, de gritar, de sair correndo, de sumir, de ficar por ai... Porque se é liberdade que quero, alegria e felicidade, ainda não achei um nome certo.

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